quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Sobre Vampire Diaries e vampiros gostosos(de novo)

Mais uma série que adoro acompanhar. Já li os 4 livros e gostei bastante deles mas achei que na série os personagens estão muito melhores. Talvez pelo carisma do elenco. Até mesmo os vilões e os chatos são interessantes.
Claro que o trio central, Stefan, Damon e Elena são maravilhosos.


Stefan, Elena e (ai,ai...) Damon

Mas Bonnie, Caroline e Jeremy não ficam atrás. Especialmente Jeremy, personagem que não existe nos livros e que foi muito bem aproveitado na série. Depois de um início besta como o irmão adolescente problemático e chato, o garoto conseguiu se impor e se ressaltar. Tenho certeza de que Jeremy pode render boas histórias daqui para frente.
Os roteiristas beneficiam praticamente todos os personagens e até mesmo aqueles que entraram para participar de poucos episódios como Anna, ou Vicky que se saíram muito bem.
Gosto do clima adolescente das histórias, da trama de amor impossível, de traição, de ciúmes e, até o momento, estou satisfeita por Elena ser fiel ao seu coração e permanecer ao lado de Stefan apesar de ter a sensação desagradável que algum roteirista idiota vai querer sacanear a gente em algum momento da segunda temporada, eles não resistem, quem acompanhava Arquivo X sabe do que estou falando.
Eu ainda não me preocupei em saber como anda a audiência da segunda temporada, que já começou há 2 semanas em países de primeiro mundo (e depois reclamam que o pessoal daqui faz downloads ilegais) mas pelo que vejo pela internet à fora, as coisas andam muito bem para o Vampiros de Mystic Falls
Momento falando consigo mesma - ON
Será mesmo este o nome da cidade? Porque "Falls Church" veio subitamente à minha cabeça? Como era o nome da bendita cidade no livro? Ah, se estiver errado alguém me avisa (espero).
Momento falando consigo mesma - OFF
A verdade é que a mulherada se apaixonou pelo Damon desde sua primeira cena. Eu fui uma delas. Ian Sommerhalder passou por Lost praticamente despercebido no meio de tanta história maluca e da atuação impecável de Terry O'Quinn. Em Vampire Diaries ele simplesmente tomou conta das cenas, literalmente preenchendo tudo com seu charme.
Eu confesso que amei a escolha dos atores que fazem os irmãos Salvatore, especialmente Damon. E confesso também que fico de queixo caído quando eles estão atuando.



Stefan e Damon Salvatore, alguém me morde por favor!

Pouco me importa se merecem Emmys ou Globos de Ouro ou qualquer outra estatueta besta que inventam para julgar e humilhar pessoas que trabalham para o entretenimento de outros.
Eu tenho meus gostos, minhas preferências e não tenho vergonha nenhuma de declará-las. E não digo que gostei ou desgostei de alguma coisa só porque a maioria gosta ou odeia.
Eu adoro vampiros gostosos, "pago pau" mesmo para todos eles
E os irmãos Salvatore estão no topo da minha lista.


Não tão bonzinho quanto aparenta ser



Deveria ser proibido ser tão gostoso.


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Sobre Bolos e Canela

Eu sei fazer doces.

Não tente comer nada salgado feito pelas minhas mãos que não tenha saído do freezer direto para o microondas ou você vai se arrepender...muito.

Em compensação, coma sem medo qualquer coisa que eu faça que leve açucar em sua composição, desde o básico chazinho até o mais sofisticado soufflé. Eu consigo destrinchar e fazer qualquer receita doce que aparecer na minha frente. E se ela for simples, daquelas receitinhas caseiras básicas, ficam ainda mais gostosas.

Quem já provou um cupcake, um bolo ou um doce que eu fiz sabe que é verdade.

Eu adoro cozinhar e seria maravilhoso se eu conseguisse fazer salgados com a mesma facilidade que faço doces.

Para mim, o ato de preparar um bolo desperta sensações e lembranças deliciosas de minha infância, quando minha tia Nice fazia brigadeiros para nós na imensa cozinha da casa da minha avó no interior e quando minha Tia Maria preparava nescau batido com leite congelado no lanche da tarde durante as férias em Londrina.

Eu amo quando o final da receita pede para misturar os ingredientes à mão (não COM a mão), observando cada parte se misturar devagar, a massa fofa, pronta para ir para o forno. E seria maravilhoso ter um forno com uma porta totalmente transparente, onde eu pudesse ver a massa crescer e corar. E o cheiro delicioso se espalhando pela casa, deixa todo mundo na expectativa de provar mais uma delícia que sairá do forno.

E eu adoro canela. Muita canela. Muita mesmo. De todas as especiarias é aquela cujo sabor mais me  agrada. Praticamente todos os meus bolos e cupcakes levam canela. A mistura maçãs/bananas com canela é, em minha opinião, perfeita. O sabor, o aroma e o visual são perfeitos.

Ontem, testei uma receita que a Dricota me mandou. Era de bolo de maçã. Como eu tinha uma forma mais baixa, preparei uma pequena porção com bananas (e canela, claro) e usei a forma mais alta para o de maçãs (com canela, obviamente).

As meninas não foram deitar enquanto não provaram o bolo. O de banana eu mesma provei porque elas não comem nada com banana (não sabem o que estão perdendo). Quanto ao de maçã, acho que não chega até às 5 da tarde de hoje.

Bolo de Banana

Bolo de Maçã
 O resultado final é que, se o pessoal do coral tiver muita, mas muita sorte mesmo, vai sobrar um pedacinho para eles.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Sobre Agatha Christie e livros de mistério

Ontem, se estivesse viva, a escritora Agatha Christie completaria 120 anos. Algumas pessoas estranham o fato de se comemorar o suposto aniversário de pessoas que já morreram. Eu não sou uma delas. Acho bacana me imaginar com 100, 110 e até 120 anos, enchendo o saco de netos, bisnetos e vizinhos. E, cá entre nós, pretendo chegar bem perto destas marcas. Se você acha que vai morrer muito antes, vá com Deus, prometo anotar e comemorar seus aniversários vindouros.

Mas, voltando ao que interessa, Agatha Christie. Ela foi a primeira autora de mistério que li. Hercule Poirot, seu personagem mais famoso foi o primeiro detetive por quem me apaixonei na vida, apesar de sua descrição física não entusiasmar nenhuma pré-adolescente dos dias de hoje, eu pouco me importei que o detetive belga fosse baixinho, carece a cheio de manias estranhas, ele era um gênio e para mim foi o suficiente para atirar-me aos livros da "Rainha do Crime".

Foram horas e horas de minha juventude passadas com seus livros nas mãos, devorando cada palavra, atenta aos mínimos detalhes, tentando decifrar antes de Poirot os casos que me eram apresentados. Tive sucesso em poucos deles, Poirot me venceu em quase todos, confesso que não tinha uma imaginação tão aguçada há tempos atrás. Talvez, hoje em dia eu conseguisse mais êxito em descobrir alguns dos casos mas, na verdade, o divertido era não saber, não conseguir juntar as pistas até o momento fatal quando Poirot colocava todos os suspeitos e envolvidos no caso em um mesmo lugar e mostrava toda sua genialidade que passava despercebida pelos personagens no decorrer do livro.

Eu sempre gostei do fato de Poirot não se importar em parecer idiota e até mesmo "gagá" em alguns casos. Era divertido ler as reações dos personagens que pouco valor davam para o detetive. Adorava as cartadas finais dele, mostrando a todos o quanto ele era inteligente.

"Eu não vou contar para vocês uma história comprida e complicada. Direi apenas que uma coisa simples como um vidro de tinta forneceu-me a chave do mistério" - Hercule Poirot

Eu não tenho certeza dos números mas, por alto, devo ter lido uns 35 livros de Agatha Christie, o primeiro deles foi A Terceira Moça. Destes 35, se li dois protagonizados por Miss Marple foi muito. A esperta velhinha nunca me despertou o interesse e paixão que Poirot despertava. Claro que ela também é uma detetive maravilhosa, aliás, ela é muito divertida e é muito interessante ler nos livros, como ela consegue que as pessoas lhe contem o necessário para desvendar seus casos. Não desmereço Miss Marple, mesmo porque, ela é claramente o alter ego de sua criadora mas Poirot não tem concorrentes, ao menos para mim.

"Poirot observou-a por longo tempo. Suspirou e disse consigo mesmo: - Sim...decididamente...temos que eliminar o que não interessa..."

Não muito tempo depois de Agatha Christie, conheci Connan Doyle e seu maravilho Sherlock Holmes. Sou fã assumida do detetive inglês que não tem nada do refinamento de Poirot, muito pelo contrário. Holmes - e por favor, esqueçam-se por um momento de filmes antigos e de Robert Downey Jr.(ai, meu Deus!)- é completamente desequilibrado, algo muito comum em pessoas tão inteligentes quanto ele. E por isso mesmo eu o adoro. Claro que gosto dele nos filmes mas o personagem é bem diferente nos livros, nada daquele glamour que mostram em cena. O Holmes dos livros é mais agressivo, mais perturbado e uma das cenas mais chocantes para mim, foi Watson descrevendo seu amigo injetando drogas em seu apartamento. Ah, sim, eu sei, hoje, que tem ligação com costumes da época e também com o fato de Holmes fazer experiências com venenos, drogas, explosivos e afins em seu apartamento. Mas eu era praticamente uma criança e quando digo criança, quero dizer daquelas que brincavam de bonecas, e de pular corda e nunca pensava em usar baton ou ir a uma "balada" aos 12 anos, dá licença gente, eu sou antiga tenho o direito de me chocar aos 12 anos.

"Quantas vezes eu tenho que lhe dizer que quando você elimina o impossível, o que restar, mesmo que seja improvável, tem que ser a verdade?" - Sherlock Holmes - O Signo dos Quatro

Depois de Poirot e Holmes, tudo o que me caía nas mãos relacionado a mistérios me atraía. Podia ser bom, ou muito ruim, eu sempre gostava. Os três livros do detetive particular Perry Mason, personagem de E. S. Gardner que li, estavam se desmanchando em minhas mãos de tão antigos e eu espirrava a cada cinco minutos por causa do cheiro de mofo, ainda assim li os três, um em seguida do outro e resgatei os pobres livros de uma estante abandonada em um apartamento de amigos no Guarujá e os tenho até hoje comigo.

Livros de mistério aguçam minha mente, me ajudam a pensar e despertam a curiosidade inata que faz parte do DNA de nós mulheres. Não consigo pegar um livro destes e simplesmente ler um capítulo por noite, como fiz com O Senhor dos Anéis (e vou confessar que pulei a parte do Tom Bombadil porque estava sem paciência, só a li muitos anos depois). Gosto de começar e chegar ao final para descobrir o que aconteceu. E mesmo hoje em dia, não fico tentando descobrir com muito afinco o mistério. Vou, como fazia com Poirot, desvendando aos poucos, juntando informações e pistas. Isso faz com que o final fique muito mais interessante.

É, ela não está conosco desde 1976 mas não há dúvidas de que seus livros a tornaram imortal. E ela só precisou cortar algumas cabeças e envenenar uns e outros aqui e ali, mas com muita genialidade. Ela realmente merece o titulo de Rainha do Crime.

"Nós não teremos mais caçadas juntos, meu amigo. Nossa primeira caçada foi aqui, e também a nossa última... Aqueles foram dias bons. É,  têm sido dias muito bons..." - Hercule Poirot - Cai o Pano

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Sobre saudades e cookies de chocolate


A saudade é um sentimento estranho. Fica adormecida lá bem no fundo, tão quietinha que às vezes até nos esquecemos dela. Mas, de repente, acontece alguma coisa que a desperta. Um som, uma cor, um movimento diferente e logo ela chega, doendo de leve, mas uma dor ardida, que incomoda mesmo quando a gente finge que ela não está lá. Nesse momento podemos escolher abraçar a dor, deixá-la aumentar até chegar às lágrimas que fluem como uma comporta aberta, aliviando o coração e alma ou usar a saudade para trazer alegria e paz.  A saudade já me fez chorar muito. Ela dói funda, dói demais para deixá-la fluir livremente em minhas lágrimas. A dor perdura por tempo demasiado para ser algo bom.Por isso, hoje em dia, escolho tornar este sentimento em algo bom, algo que me lembre dos momentos felizes que já vivi.
Hoje ela chegou forte, destemida, sedenta de dor. Assim que a senti, levantei-me fui para a cozinha. Remexendo nas assadeiras, ligando o forno, separando os ingredientes, deixei-a livre percorrendo os cantinhos secretos do meu coração e das minhas lembranças. E comecei a misturar o açúcar mascavo e a manteiga, lembrando dos brigadeiros que a Tia Nice fazia para mim quando criança. A saudade percebeu algo errado, mas continuou seu caminho lembrando-me maliciosamente que minha princesinha estava longe demais para experimentar o doce que eu preparava. Eu rebati acrescentando os ovos, um a um me recordando feliz, do dia em que minha mãe me ensinou como quebrá-los com cuidado e a saudade perdeu-se em seu caminho por um instante, sem saber o que fazer com esta lembrança tão boa, tão gostosa.
A massa crescia, fofa na batedeira enquanto eu misturava a farinha, o açúcar granulado e o fermento em uma vasilha azul, pensando em como seria divertido colorir meu doce como um arco-íris. E as lembranças começaram a ficar mais leves, mais felizes e a saudade já não sabia mais como machucar. Desliguei a batedeira e mergulhei na sensação de misturar à mão a massa, acrescentar com cuidado os pedacinhos de chocolate e derrubar nas assadeiras as porções, dando forma aos biscoitos, me lembrando com carinho da pequena Ariel, que ama cookies com pedaços de chocolate. Esta lembrança foi suficiente para vencer de uma vez por todas a dor da saudade.
E, com o cheiro doce dos cookies assados se espalhando pela casa, com os elogios das minhas filhas que comeram praticamente toda a fornada de uma vez e com a lembrança feliz dos olhinhos arregalados da Ariel através da câmera ao verem os cookies prontos, eu adormeci com um sorriso nos lábios e a certeza de que um dia, conseguirei ensinar plenamente às minhas saudades que elas devem me trazer somente lembranças felizes.

Escrito após uma deliciosa conversa em inglês com uma fadinha de 3 anos de idade em 09/06/2010 às 20:54h


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Sobre True Blood e Vampiros

"When other little girls wanted to be ballet dancers, I kind of wanted to be a vampire."
— Angelina Jolie

Eu amo vampiros. Sempre fui atraída por eles. Desde Drácula, até Moonlight, passando por Anne Rice, Buffy e tudo o que existir no meio. Livros, filmes, seriados, assisto e leio todos como se fosse a primeira vez que ouço falar em vampiros.
Eu amava Maldição Eterna mesmo com todos aqueles efeitos especiais tão toscos. As histórias eram apaixonantes, especialmente os flashbacks que mostravam Nick como um vampiro cruel e sem coração. As cenas deixavam ainda mais evidente a necessidade do detetive de se redimir de suas atitudes do passado. Joss Whedon usou deste artifício com Angel e Spike, criando uma aura ainda mais sexy e irresistível ao redor dos dois vampiros que almejavam o amor de Buffy.
Até conhecer Nick Knight e mais tarde Angel, eu sempre preferi os vampiros dos livros aos das telas mas, felizmente, a televisão conseguiu me atrair.
Com True Blood não foi diferente. Estranhei a série logo no início. Cheia de gente feia, estranha e suja. Sim, essa foi a minha primeira impressão mas, enquanto o visual me desgradadou, o roteiro me conquistou logo na primeira cena. E não precisei de muito tempo para me acostumar com os personagens e cenários e esquecer minha primeira impressão.
True Blood é uma série crua, rude, agressiva e incrivelmente atraente. Com sexo, sangue e violência apresentados com a mesma simplicidade de um passeio no parque.
Não consegui desgostar nem mesmo da Paquim que nunca me atraiu como atriz. Ela consegue ter seus momentos, mesmo porque, apesar de Sookie ser o personagem principal da série, todos os outros se sobressaem de alguma maneira.
Hoyt e Jessica com seu amor quase inocente, a maluca Arlene com seus cometários desgradáveis, Sam e sua face não tão boazinha se mostrando com mais clareza, Lafayette roubando cenas e ganhando fãs e claro, vampiros, lobisomens e criaturas sobrenaturais que enfeitam o universo da série tão adequadamente.
Nunca vi um seriado de vampiros com tantas aberrações juntas, talvez só em Buffy isso tenha acontecido e, mesmo assim, o foco de Joss, sempre foram os demônios e suas ramificações. True Blood traz para nós tudo o que se pode imaginar de estranho e sobrenatural, até mesmo as fadas que aliás, ainda não decidi se gostei ou não desta idéia de fadas no meio de vampiros. Em compensação adorei o Alcide. Só ele. Os outros lobisomens são idiotas demais para merecerem minha atenção, pelo menos por enquanto.
Com tanta coisa, parece até que os vampiros ficam em segundo plano em True Blood. Bom, em alguns casos eles ficam mesmo para trás dos outros personagens que se destacam na trama.
Mas eu adoro a Jessica, acho ela o máximo e torço por ela e Hoyt. Eric Northman é literalmente um deus viking e eu amo seu jeito displicente e dissimulado de lidar com humanos e vampiros. Gosto dos ataques de violência de Bill Compton, quando sua natureza de vampiro fala mais alto do que sua vontade de parecer humano. Apesar de tudo, Bill é o pior de todos eles pois não tem limites quando se trata de proteger Sookie e isso o torna ainda mais perigoso.
Os livros da Charlaine são diferentes, apesar do básico de suas histórias estar nas telas e eu , dificilmente gosto mais de uma adaptação de livro do que da obra original mas, ultimamente, os trabalhos dos produtores e roteiristas tem se mostrado dignos de aplausos. Aconteceu em Vampire Diaries e em True Blood, duas séries que conseguiram adaptar muito bem seus livros originais.
E não adianta, sou maluca por vampiros, bons, maus, que bilham no sol, cruéis, arrependidos, não importa, eles sempre estarão em meus sonhos.

Bill [to Sookie]: Yours is the most delicious blood I've ever tasted. That's all I know.


I wanna do bad things with you.
When you came in the air went out.
And every shadow filled up with doubt.
I don't know who you think you are,
But before the night is through,
I wanna do bad things with you.

I'm the kind to sit up in his room.
Heart sick an' eyes filled up with blue.
I don't know what you've done to me,
But I know this much is true:
I wanna do bad things with you.

When you came in the air went out.
And all those shadows there filled up with doubt.
I don't know who you think you are,
But before the night is through,
I wanna do bad things with you.

I wanna do real bad things with you.

Ow, ooh.

I don't know what you've done to me,
But I know this much is true:
I wanna do bad things with you.
I wanna do real bad things with you.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Sobre fotos e filhos

Acho que não conheço nenhuma mulher que não goste de tirar fotos. 
Algumas, como eu, beiram a obsessão no quesito fotografar tudo e todos, sempre fui maluca por fotos. É claro que as fotos dificilmente captam a beleza real dos lugares.
Fortaleza - CE - Brasil
Não existe nada mais perfeito do que o olho humano mas as fotos me trazem uma sensação de alegria quando revejo lugares em que estive com aqueles que amo.



Deserto de Nevada - Estados Unidos




Como toda mãe, tenho uma especial predileção por fotografar minhas filhas, embora elas, com o passar dos anos, perderam muito do entusiasmo que tinham de ser fotografadas.

Nessa idade era bem mais fácil tirar fotos delas, por incrível que pareça.

Ultimamente, descobri outra diversão para minha máquina : fotos de doces, especialmente dos que eu faço. Doces não reclamam dos flashes, nem se mexem na hora errada. Não é tão divertido quanto obrigar as filhas e os genros sorrirem para a máquina mas, ainda assim, tenho me divertido bastante fotografando minhas pequenas experiências culinárias.


Cupcakes é claro. Quem experimenta, se apaixona...por eles ;)

Enfim, eu amo tirar fotos e, apesar da resistência das minhas filhas em posarem para minha lente, elas também possuem um pouquinho desta paixão. Não tão alucinada quanto a mãe mas, tenho certeza de que, daqui há alguns anos, elas entenderão a alegria de se ter guardados em fotos, momentos especiais de suas vidas.

Aos 6 meses elas eram assim.


Cordilheira dos Andes (Chile) vista de dentro do avião.
Bento XVI nos dando uma bênção no Vaticano-Itália


Igreja de São Francisco - Ouro Preto - MG
Alcatraz vista de uma das colinas de San Francisco - CA


quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sobre argentinos e brasileiros (ou porque Maradona é melhor do que Pelé)

Eu adoro a Argentina.
Adoro mesmo, vou para Buenos Aires uma vez por ano há, pelo menos 15 anos.
Conheço os bares que vendem as empanadas mais gostosas, as melhores lojas para se comprar roupas de verdade (nada de couro ou cashemira), as cafeterias com as media lunas mais macias.
E conheço os argentinos mais simpáticos do mundo. Aqueles que, como eu, odeiam futebol e não estão nem aí para Pelé e Maradona. São pessoas que, como eu, visitam outros países para admirar e apreciar as coisas bonitas que os lugares têm. Que não se preocupam com bairrismos ou rixas alimentadas por pessoas que nem mesmo sabem o que estão falando.
Claro que lá também tem argentinos idiotas, xenofóbicos e preconceituosos. Tão parecidos com alguns brasileiros que poderiam ser confundidos uns com os outros. Até a língua é a mesma : ferina, cruel e estúpida. Esses não merecem nenhuma atenção de minha parte.
Buenos Aires é linda com seu ar europeu e, ao mesmo tempo moderno. Com a linha A do metrô com lâmpadas que escurecem e clareiam à medida que o trem se desloca pelo mais antigo túnel da América Latina. Com o Teatro Colon, a Recoleta, o Caminito e o Señor Tango.
[momento tiete ON]
Eu a-mo o Fernando Soler. Quando ele estralava o show, eu assistia todas as vezes que estava em Buenos Aires, todas sem exceção. E comprava o CD porque sempre ele autografava e me dava um beijo. Todos os amigos ganharam CDs dele e eu ganhei uma dúzia de beijos que valeram o preço do ingresso.
[momento tiete OFF]
Os parques são maravilhosos, os shoppings são um convite ao consumo, os doces, especialmente os da Confeitaria Las Violetas, são um desafio ao paladar e as carnes...ah...eu nem mesmo sou tão fã de carnes assim e minha boca se enche de água ao me lembrar dos bifes de chorizo e das papas soufle  que só eles conseguem fazer direito (nem tentem comer papas soufle no Brasil, é uma decepção).
Mas o que adoro mesmo fazer em Buenos Aires é caminhar pelas ruas lotadas de gente apressada, sem pressa, curtindo cada vitrine de loja, apreciando os doces das confeitarias, de mãos dadas com o melhor marido do mundo (o meu, é claro) que é capaz de fazer um passeio à favela parecer uma volta por Paris.
Nossa primeira viagem à dois para o exterior foi Buenos Aires. antes mesmo do Puerto Madero ser revitalizado e se tornar um point de restaurantes e negócios.
Fomos sem pretensão e nos apaixonamos pela cidade, pelo tango, pelas avenidas, pela comida e sim, pelas pessoas que não são excessão, são a regra. Pessoas maravilhosas que nos recebem com carinho e atenção genuínas. Que não se importam se Maradona é ou não melhor do que Pelé, que não sabem e não querem saber o resultado da última copa do mundo.
Pessoas como eu, que sabem que a melhor coisa da vida é simplesmente viver.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sobre aniversários e cupcakes

Ela entrou em nossas vidas há 16 anos.
Mocinha tímida mas muito cuidadosa com as meninas.
E foi ficando...E ficando...
O tempo passou, muitas coisas aconteceram em nossas vidas e nossa menina mais velha continua conosco, partilhando nossas alegrias e também nossas tristezas. Cedendo seu ombro para mim e recebendo o meu quando necessário.
Sorrimos e choramos juntas e temos tantas histórias para contar que não caberia nem mesmo no blog.
Nem preciso dizer o quanto desejo o melhor para ela, minha filha mais velha, minha Reninha.



De presente, ela vai ganhar cupcakes, aqueles que deixam todo mundo com vontade de provar um pedaço. Quem já provou, sabe que é bom de verdade. E para quem fica com água na boca só de pensar, pode dar uma olhada :

 Cupcakes de canela com recheio de doce de leite.Cobertos com doce de leite e ganache de chocolate.

Cupcakes de ovomaltine com recheio de doce de leite.Cobertos com doce de leite e ganache.